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geologia/petrografia (OGCFeatureServer)


ID: 25980433
OBJECTID: 25980433
COD_AMOSTRA: 24698
COD_AFLORAMENTO: 295654
COD_ROCHA: 313753
NUM_CAMPO_AMOSTRA: SK00076
COD_LAMINA: 6258
NUM_CAMPO_LAMINA: 1552-SK-R-0076
NOTAS: Os porfiroclastos estão representados principalmente por plagioclásio e exibem sombra de pressão e comumente a já citada auréola. Observa-se nestes porfiroclastos sistema de fraturamento onde percolam óxidos/hidróxidos de ferro e minerais da matriz, tais como subgrãos de quartzo, e também feldspatos recristalizados. Deformações rúptil e dúctil estão caracterizadas, respectivamente por porfiroclastos fraturados/fragmentados e por extinção ondulante, lamelas e bandas de deformação, lamelas de geminação albita dobradas e mirmequitas. O plagioclásio, caracterizado como andesina através do método estatístico de Michel Levy, ocorre em porfiroclastos de dimensões que variam de 1 até 6 mm. Esses porfiroclastos às vezes exibem intercrescimento antipertítico, apresentam geminações albita, periclina ou Carlsbad e encontram-se cominuídos, fragmentados e com lamelas encurvadas evidenciando deformação, respectivamente, rúptil e dúctil; por vezes, mostram bordas intercrescidas com granada e comumente são manteados por um agregado de granada, biotita, anfibólio e opacos. O quartzo ocorre em grãos anédricos recristalizados formando agregados; às vezes constitui porções em mosaico e em ribbons, o que carateriza uma foliação milonítica. Comumente seus grãos apresentam feições de deformação intracristalina, tais como bandas e lamelas de deformação e extinção ondulante. Os feldspatos alcalinos são raros e ocorrem em grãos recristalizados ou como intercrescimento com o plagioclásio formando textura antipertítica. O piroxênio é identificado apenas em cristais reliquiares, com pleocroísmo rosa a verde-claro, extinção reta, opticamente biaxial negativo, caracterizando hyperstênio. O anfibólio, representado pela hornblenda, é mais raro nesta rocha e exibe pleocroísmo verde-claro a verde-escuro e altera-se, em geral, para biotita. A biotita, de pleocroísmo marrom-avermelhado a castanho-claro, é o máfico mais abundante da rocha ocorrendo em palhetas menores do que 0,1 mm e comumente em lamelas maiores do que 1 mm que constituem os níveis lepidoblásticos sempre dobrados. A biotita, como o quartzo, comporta-se plasticamente evidenciando deformação dúctil com lamelas em kink-band. A granada é comum, correspondendo a uma fase pós-magmática e ocorre em agregados de cristais minúsculos de cor rosa constituindo as auréolas dos porfiroclastos. Apresentam-se também em poiquiloblastos mais desenvolvidos, bem como contornam biotita, anfibólio e opacos formando textura coronítica. Os opacos apresentam-se simplectíticos ou em grãos anédricos podendo representar alteração da granada ou ocorrendo desopacitizado em biotita, granada ou titanita. O zircão ocorre em cristais euédricos a subédricos bipiramidais, por vezes zonados.
PETROGRAFO: Maria Zélia Aguiar de Sousa
PROJETO: Noroeste-Nordeste de Mato Grosso
BASE_CARTOGRAFICA: SC.21-Y-D - Porto dos Gaúchos
TIPO_SECAO: Delgada
GRAU_INTEMPERISMO: Moderadamente intemperizada
TAMANHO_AMOSTRA: 10 cm
COR_RX_FRESCA: Marrom
GRANULACAO_MINIMA: Fanerítica grossa (5,0-30,0mm)
GRANULACAO_MEDIA: Fanerítica grossa (5,0-30,0mm)
GRANULACAO_MAXIMA: Fanerítica muito grossa (>30,0mm)
CONSISTENCIA_AMOSTRA: Consistente
ROCHA: Charnoenderbito
LINK: p_cod_amostra=24698&p_cod_rocha=313753&p_cod_afloramento=295654
LOCAL_LAMINA: SUREG-GO
MINERAIS_IDENTIFICADOS: Quartzo(37%), Biotita(10%), Granada(6%), Feldspato(5%), Hornblenda(3%), Rutilo(<1%), Titanita(<1%), Opaco (Microscopia)(1%), Epidoto(<1%), Zircão(<1%), Sericita(<1%), Hiperstênio(<1%), Argilominerais(<1%)
Point: [...]