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geologia/petrografia (OGCFeatureServer)
ID: 25954273
OBJECTID: 25954273
COD_AMOSTRA: 9703
COD_AFLORAMENTO: 251092
COD_ROCHA: 260140
NUM_CAMPO_AMOSTRA: VC-409
COD_LAMINA: 463
NUM_CAMPO_LAMINA: FDS-343
NOTAS: Em seção delgada observa-se uma rocha de composição granítica e textura porfirítica média a grossa, leucocrática (95% de minerais félsicos). Os pórfiros são fenocristais de plagioclásio, exibindo tamanhos centimétricos, e mostrando com frequência textura de exsolução anti-pertítica. Comumente ocorrem como grandes cristais euedrais a subedrais, tabulares, mostrando geminação carlsbad (dois indivíduos conjugados, com extinção simétrica).
A matriz félsica exige cristais inequigranulares e anedrais de plagioclásio, microclina e quartzo pórfiros + matriz félsica constituem 95% do volume modal da rocha.
Os minerais máficos (anfibólio, titanita, opacos, alanita, apatita e zircão) ocorrem como aglomerados discretos, suavemente alinhados segundo uma orientação preferencial (foliação magmática?).
Anfibólio apresenta-se como cristais prismáticos, exibindo pleocroísmo verde-esmeralda a verde-claro, alguns cristais mostram corrosão externa (nas bordas) e interna. Alguns cristais apresentam geminação lamelar (polissintética). Os cristais de anfibólio possuem tamanhos variando de subcentimétricos a poucos centímetros (1,0; 1,5 cm no máximo).
Titanita ocorre como cristais euédricos a subédricos, tamanhos subcentimétricos a centimétricos, apresentando corrosão nas bordas.
Opacos são euédricos a subédricos, corroídos nas bordas, subcentimétricos a milimétricos.
Alanita ocorre como cristais subédricos, com bordas corroídas, parcialmente desintegrada internamente por emanações radioativas da própria estrutura interna da alanita (alanita é um epidoto radioativo, contém césio em sua estrutura cristalina). São cristais pequenos, de tamanhos submilimétricos a milimétricos, cor marrom avermelhada, exibindo em alguns cristais linhas internas concêntricas sugestivas de zonação de crescimento. Alguns cristais de alanita têm inclusões euédricas de opacos, diminutas, em seu interior.
Apatita e zircão ocorrem em quantidades acessórias, como minúsculas inclusões nos pórfiros de plagioclásio e também inclusos nos outros minerais da rocha.
Esta rocha pode ser classificada, segundo streckeisen (1976), como um monzogranito leucocrático, contendo em torno de 05-10% máficos, principalmente anfibólio.
OBS: Além dos pórfiros de plagioclásio anti-pertítico, temos também nesta rocha, em menor quantidade, pórfiros de microclina pertítica. Ocorrem também "manchas" ferruginosas, preenchendo fraturas em minerais diversos, ou apenas causando "manchas", geradas por óxido de ferro liberado devido à desestabilização dos opacos e/ou ferro-magnesianos da rocha.
PETROGRAFO: Roberto Vieira Araújo
PROJETO: Geologia da Folha Sousa
BASE_CARTOGRAFICA: SB.24-Z-A - Sousa
TIPO_SECAO: Delgada
GRAU_INTEMPERISMO: Não intemperizada
TAMANHO_AMOSTRA: 15 cm
COR_RX_FRESCA: Branco
GRANULACAO_MINIMA: Fanerítica média (1,0-5,0mm)
GRANULACAO_MEDIA: Fanerítica média (1,0-5,0mm)
GRANULACAO_MAXIMA: Fanerítica média (1,0-5,0mm)
CONSISTENCIA_AMOSTRA: Friável
ROCHA: Anfibólio-biotita monzogranito
LINK: p_cod_amostra=9703&p_cod_rocha=260140&p_cod_afloramento=251092
LOCAL_LAMINA: SUREG-RE
MINERAIS_IDENTIFICADOS: Plagioclásio(35%), Microclínio(30%), Quartzo(30%), Anfibólio(3%), Titanita(1%)
Point: [...]