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geologia/petrografia (OGCFeatureServer)


ID: 25953921
OBJECTID: 25953921
COD_AMOSTRA: 9735
COD_AFLORAMENTO: 251161
COD_ROCHA: 260247
NUM_CAMPO_AMOSTRA: VC-099
COD_LAMINA: 492
NUM_CAMPO_LAMINA: FDR-049
NOTAS: Em seção delgada observa-se uma rocha foliada, com alternância rítmica de camadas félsicas e máficas. As camadas félsicas constituem cerca de 60% do volume modal da rocha, e são constituídas por plagioclásio (30%), quartzo (25%) e k-feldspato (5%). Estes minerais ocorrem com formas alongadas, na direção da foliação. Plagioclásio exibem as vezes textura mirmequítica. Os máficos são anfibólio (18%), biotita (15%), epidoto (3%), alanita (1%), titanita (1%), opacos (1%), apatita (1%) e zircão (0,1%). Ocorre alinhados segundo a foliação principal, em cristais em geral grandes e bem formados (euédricos), algumas vezes com bordas ligeiramente corroídas e fragmentadas. A biotita mostra-se como lamelas marrom acastanhadas, algumas vezes contendo inclusões de zircão metamictizados. Anfibólio é possivelmente hornblenda (a melhor classificação para anfibólios é química e não óptica); apresenta cor verde esmeralda a verde oliva, algumas vezes exibe inclusões de biotita, alanita (formando halos pleocróicos em redor) e apatita. Em geral o anfibólio mostra bordas corroídas. Epidoto ocorre euédrico a subédrico, sugerindo mineral primário, às vezes contém inclusões de alanita marrom acastanhada. Alanita ocorre como inclusões no epidoto, na hornblenda e na biotita, formando halos pleocróicos nos dois últimos. Às vezes ocorre com bordas de epidoto. Titanita ocorre fragmentada, reliquiar, corroída. Opacos são raros, subédricos. Apatita ocorre como cristais euédricos a subédricos, pseudohexagonais com bordas subarredondadas, algumas vezes um pouco mais alongados (ovalados). Geralmente apresentam-se como inclusões nos plagioclásios, biotitas e hornblendas. Zircão ocorre como pequenos cristais bipiramidados, frequentemente com bordas corroídas, inclusões em geral nas biotitas (causando halos pleocróicos). Esta amostra VC-099 constitui um gnaisse de granulação fina, com bandamento rítmico submilimétrico. Todavia, petrograficamente não há evidências seguras de que se trate de um paragnaisse, pois não foram encontrados minerais típicos de rochas metassedimentares, como muscovita, granada, aluminossilicatos ou cordierita. Ao contrário, a mineralogia encontrada, contendo minerais como: anfibólio, titanita, epidoto magmático (euédrico, com núcleo de alanita ou inclusões de alanita), zircão, etc... é compatível com um metagranitóide... devendo então a rocha em questão tratar-se de um ortognaisse. Sendo um metagranitóide (o epidoto é decididamente de origem ígnea), pode ser utilizado o dagrama QAP (streckeisen, 1976) para determinar o protólito.
PETROGRAFO: Roberto Vieira Araújo
PROJETO: Geologia da Folha Sousa
BASE_CARTOGRAFICA: SB.24-Z-A - Sousa
TIPO_SECAO: Delgada
GRAU_INTEMPERISMO: Não intemperizada
TAMANHO_AMOSTRA: 15 cm
COR_RX_FRESCA: Cinza
GRANULACAO_MINIMA: Fanerítica fina (<1,0mm)
GRANULACAO_MEDIA: Fanerítica fina (<1,0mm)
GRANULACAO_MAXIMA: Fanerítica fina (<1,0mm)
CONSISTENCIA_AMOSTRA: Friável
ROCHA: Metagranitoide
LINK: p_cod_amostra=9735&p_cod_rocha=260247&p_cod_afloramento=251161
LOCAL_LAMINA: SUREG-RE
MINERAIS_IDENTIFICADOS: Plagioclásio(30%), Quartzo(25%)
Point: [...]