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geologia/petrografia (OGCFeatureServer)
ID: 25953025
OBJECTID: 25953025
COD_AMOSTRA: 9684
COD_AFLORAMENTO: 251077
COD_ROCHA: 260115
NUM_CAMPO_AMOSTRA: VC-309
COD_LAMINA: 446
NUM_CAMPO_LAMINA: FDR-644
NOTAS: Em seção delgada, observa-se uma rocha félsica (10% de máficos), de composição granítica e textura equigranular a suavemente porfirítica, foliada. Os félsicos perfazem 90% do volume modal da rocha e ocorrem sob forma de cristais anedrais a subedrais (basicamente apenas os plagioclásios são subedrais).
Os plagioclásios dominam volumetricamente a lâmina (60%) e apresentam-se com tamanhos e formas variados, desde subedrais com tamanhos maiores, subcentimétricos a centimétricos, até anedrais com tamanhos menores, submilimétricos a milimétricos. Os plagioclásios maiores em geral mostram um núcleo alterado, no centro dos cristais, exibindo processos de saussuritização (plagioclásio passando a epidoto + calcita). Mirmequitas ocorrem nos plagioclásios menores.
Microclina ocupa apenas 5% (no máximo) do volume modal, ocorrendo na matriz, anedral. Quartzo ocupa 25% do volume modal, ocorre como cristais grandes, subcentimétricos a centimétricos, anedrais, exibindo extinção ondulante.
Os máficos desenham a foliação da rocha, estando alinhados segundo uma direção preferencial (foliação principal da rocha).
Estão constituídos por anfibólio (7%), titanita (2%), opacos (~1%) e em proporções subordinadas, acessórias, por apatita, zircão e alanita.
Epidoto e calcita ocorrem também, como minerais secundários (derivados da alteração dos plagioclásios), em proporções irrisórias.
Anfibólio é o principal mineral máfico desta rocha, ocorrendo sob forma de cristais subédricos prismáticos, orientados segundo a foliação principal, fraturados, as fraturas preenchidas por vezes por minerais secundários e por vezes por quartzo. O anfibólio exibe pleocroísmo forte, variando de verde-esmeralda a verde-oliva, possivelmente sejam hornblenda comuns (mas a melhor classificação é química, como o uso dos diagramas de leake, 1997). Dentro dos cristais de hornblenda ocorrem inclusões de apatita e zircão, e as vezes de titanita e opacos. Alguns cristais de hornblenda ocorrem alterados para clorita.
Titanita ocorre como cristais subédricos a euédricos, de tamanhos pequenos (submilimétricos), fragmentados, fraturados, associados espacialmente as hornblendas e opacos. Raros cristais são subcentimétricos. Opacos ocorrem como cristais milimétricos, euédricos a subédricos, em geral exibindo bordas corroídas.
Alanita ocorre sob forma reliquiar, como cristais milimétricos com estrutura cristalina interna já completamente destruída.
Zircão são euédricos, inclusões nos plagioclásios e hornblendas, submilimétricos. Esta amostra VC-309 foi coletada em São Miguel (RN), e classificada em campo como um granito de granulação média, com poucos pórfiros de k-feldspato. Em lâmina não foram vistos "pórfiros" de feldspato, o qual ocorria na matriz da rocha, anedral, embora às vezes com tamanhos subcentimétricos a centimétricos.
PETROGRAFO: Roberto Vieira Araújo
PROJETO: Geologia da Folha Sousa
BASE_CARTOGRAFICA: SB.24-Z-A - Sousa
TIPO_SECAO: Delgada
GRAU_INTEMPERISMO: Não intemperizada
TAMANHO_AMOSTRA: 15 cm
COR_RX_FRESCA: Rosa claro
GRANULACAO_MINIMA: Fanerítica fina (<1,0mm)
GRANULACAO_MEDIA: Fanerítica fina (<1,0mm)
GRANULACAO_MAXIMA: Fanerítica fina (<1,0mm)
CONSISTENCIA_AMOSTRA: Friável
ROCHA: Anfibólio xisto
LINK: p_cod_amostra=9684&p_cod_rocha=260115&p_cod_afloramento=251077
LOCAL_LAMINA: SUREG-RE
MINERAIS_IDENTIFICADOS: Plagioclásio(60%), Quartzo(25%), Anfibólio(7%), Microclínio(5%), Titanita(2%), Opaco (Microscopia)(1%), Zircão(1%), Apatita(1%), Allanita(1%)
Point: [...]