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geologia/petrografia (OGCFeatureServer)
ID: 25952945
OBJECTID: 25952945
COD_AMOSTRA: 9678
COD_AFLORAMENTO: 251058
COD_ROCHA: 260088
NUM_CAMPO_AMOSTRA: VC-267
COD_LAMINA: 441
NUM_CAMPO_LAMINA: FDR-638
NOTAS: Em seção delgada, observa-se uma rocha gnáissica, augen-porfiroclástica e milonitizada. A matriz da rocha, de natureza félsica (quartzo e feldspatos), está triturada e foliada, segundo uma direção preferencial principal, fortemente orientada. Sua proporção volumétrica é da ordem de 50-60% do volume modal total da rocha, indicando um estágio dinamometamórfico de milonito.
Os porfiroclastos inseridos na matriz são félsicos (microclina, plagioclásio e quartzo), estando deformados em forma de olhos (augen) e contornados por finas faixas de máficos estirados e de granulação extremamente fina. Estes máficos são dominantemente constituídos por biotita, havendo também muscovita, opacos, clorita, zircão, epidoto e argilo-minerais. Estas finas faixas de minerais máficos exibem substancial "tingimento" a vermelhado por oxidação das fases ferrosas (principalmente das biotitas), dando uma coloração geral marrom avermelhada às faixas máficas.
Os máficos definem sentido do movimento impresso à rocha, através de diversas microestruturas passíveis de serem utilizadas como indicadores cinemáticos. Todavia, não sabemos se o corte da seção foi orientado, paralelo à direção do cisalhamento ou perpendicular a ele, de modo que apenas registramos esta observação, sem tirar nenhuma conclusão.
Outro aspecto a ser considerado é a presença de processos de metassomatismo atuando na rocha, com ingresso de fluidos silicáticos (pegmatíticos?) e outros, epidotizantes (alteração dos k-feldspatos?)
Como esta amostra VC-267 foi coletada na região de Portalegre (RN), onde existe uma portentosa zona de cisalhamento, é possível que estes fluidos metassomáticos estejam envolvidos em processos de mineralização atuantes em rochas encaixantes xistosas da região, já referidos na literatura.
Quanto à definição do protólito deste gnaisse milonítico, é difícil afirmar com certeza, dado o grau de trituramento da matriz, o que inviabiliza a utilização de dagramas classificatórios QAP, por exemplo: apenas se pode pressupor que se trata de um ortognaisse, por se observar a presença (embora rara) de minerais típicos de rochas ígneas graníticas, como alanitas euédricas.
PETROGRAFO: Roberto Vieira Araújo
PROJETO: Geologia da Folha Sousa
BASE_CARTOGRAFICA: SB.24-Z-A - Sousa
TIPO_SECAO: Delgada
GRAU_INTEMPERISMO: Não intemperizada
TAMANHO_AMOSTRA: 15 cm
COR_RX_FRESCA: Rosa escuro
GRANULACAO_MINIMA: Fanerítica fina (<1,0mm)
GRANULACAO_MEDIA: Fanerítica fina (<1,0mm)
GRANULACAO_MAXIMA: Fanerítica fina (<1,0mm)
CONSISTENCIA_AMOSTRA: Friável
PROTOLITO: Augen gnaisse milonítico
ROCHA: Gnaisse milonítico
LINK: p_cod_amostra=9678&p_cod_rocha=260088&p_cod_afloramento=251058
LOCAL_LAMINA: SUREG-RE
Point: [...]