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geologia/petrografia (OGCFeatureServer)
ID: 25952705
OBJECTID: 25952705
COD_AMOSTRA: 9824
COD_AFLORAMENTO: 251382
COD_ROCHA: 260618
NUM_CAMPO_AMOSTRA: VC-143
COD_LAMINA: 554
NUM_CAMPO_LAMINA: FDR-69
NOTAS: Em seção delgada, observa-se uma rocha foliada com foliação gnáissica, e textura augen-porfirítica. Os augen porfiroclásticos são microclinas deformadas, exibindo textura de exsolução pertítica e marcante geminação cruzada (combinação das geminações segundo a lei da albita e segundo a lei do periclínio).
As bordas destes porfiroclastos exibem alteração argilosa e dentro dos cristais, próximo às bordas, observa-se grande quantidade de inclusões, principalmente de biotitas, epidoto e quartzo.
Também deformados em forma de olhos (augen) estão os cristais de quartzo, anedrais, límpidos (sem alteração), exibindo extinção ondulante com individualização de subgrãos por efeito óptico (característica de deformação dúctil).
As faixas félsicas, formadas por microclina, quartzo e plagioclásio, são "contornadas" por alinhamentos de minerais máficos (biotita, anfibólio e epidoto).
Os máficos desenham 3 direções de foliação, 2 formando um ângulo entre si, e uma 3ª ortogonal ao "sistema" formado pelas 2 primeiras (*vale a pena alguém de tectônica olhar as estruturas desta lâmina).
Uma observação pertinente é que apenas os cristais menores apresentam formas de olhos (augen), os maiores são sigmoidais ou alongados ondulatoriamente (ou seja, um estágio tectônico "além" do estágio augen, uma etapa a mais na evolução plástica deformativa).
O plagioclásio ocorre em geral como cristais menores, com geminação polissitética marcante, anedrais. Observa-se a presença de um plagioclásio zonado (sugerindo que o granito porfirítico que originou o augen-gnaisse cristalizou por processos de cristalização fracionadas). Trata-se de uma estrutura magmática reliquizar, remanescente do protólito granítico. Os plagioclásios não exibem evidências de deformação, tais como encurvamento das lamelas de geminação polissintética (ao contrário, as lamelas são largas e bastante retilíneas). Isso sugere grau de deformação não muito alto (de baixo a médio).
Os máficos exibem-se em geral fragmentados e com bordas corroídas, sendo que os epidotos mostram-se subedrais, conversando em regra duas ou mais faces do cristal euédrico original, permitindo inferir até mesmo características referentes à ascensão do plúton granítico original: Velocidade de ascensão (e por inferência, mecanismo de ascensão), etc...
Esta rocha é muito rica em epidoto magmático (alguns inclusive conservam relíquias de alanita zonada em seu interior).
PETROGRAFO: Roberto Vieira Araújo
PROJETO: Geologia da Folha Sousa
BASE_CARTOGRAFICA: SB.24-Z-A - Sousa
TIPO_SECAO: Delgada
GRAU_INTEMPERISMO: Não intemperizada
TAMANHO_AMOSTRA: 15 cm
COR_RX_FRESCA: Cinza escuro
GRANULACAO_MINIMA: Fanerítica fina (<1,0mm)
GRANULACAO_MEDIA: Fanerítica fina (<1,0mm)
GRANULACAO_MAXIMA: Fanerítica fina (<1,0mm)
CONSISTENCIA_AMOSTRA: Friável
PROTOLITO: Biotita monzogranito
ROCHA: Augen gnaisse
LINK: p_cod_amostra=9824&p_cod_rocha=260618&p_cod_afloramento=251382
LOCAL_LAMINA: SUREG-RE
MINERAIS_IDENTIFICADOS: Microclínio(38%), Plagioclásio(25%), Quartzo(22%), Biotita(10%), Epidoto(3%), Anfibólio(1%)
Point: [...]