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geologia/petrografia (OGCFeatureServer)


ID: 25952561
OBJECTID: 25952561
COD_AMOSTRA: 9838
COD_AFLORAMENTO: 251454
COD_ROCHA: 260757
NUM_CAMPO_AMOSTRA: VC-139
COD_LAMINA: 562
NUM_CAMPO_LAMINA: FDR068
NOTAS: Rocha charnockítica (> 5% de hiperstênio), piroxênio representa 35% da lâmina, sendo que 25% é ortopiroxênio (hiperstênio) e 10% é clinopiroxênio (augita). Plagioclásio constitui cerca de 50% da lâmina (na verdade 49%, quartzo representa 1%) e ocorre como cristais bem deformados, com teor de anortita > 50%, sendo portanto da família dos gabros. Esta rocha deve pertencer a série amog. (anortosito-mangerito-charnockito-gabro), estando situada justamente no limite charnockito-gabro. O hiperstênio desta lâmina é típico: extinção reta, pleocroísmo verde a rosa, frequente presença de estrutura schiller, retardo de 1ª ordem. Ocorrem na lâmina desde cristais grandes, com tamanhos da ordem de 3,0 x 1,25mm, em cortes prismáticos, passando por cristais médios (2,0 x 0,50mm) até cristais pequenos (1,25 x 0,25mm). A augita é bem parecida ao hiperstênio, sendo de difícil distinção. A princípio pensou-se que todo o piroxênio era hiperstênio. Depois foi observado que cerca de 10% dos piroxênios tinham extinção obliqua, pleocroismo mais suave (incolor a verde claro), retardo um pouco mais elevado (1ª ordem alta a 2ª ordem média). Concluiu-se pela identificação da augita, mas a diferença entre os piroxênios é realmente sutil. Biotita ocorre como lamelas de pleocroísmo marrom amarelado a amarelo claro, com inclusões de opacos e piroxênios. Os opacos são anedrais, de difícil identificação em seção delgada. Sugere-se fazer seções polidas. Anfibólio ocorre em proporção acessória (<1%), possivelmente como alteração dos piroxênios. Esta amostra VC-139 foi coletada 8km a SW de Patu (RN), e em campo recebeu a classificação preliminar de rocha gabróica. Como tem >5% de hiperstênio (25% para ser mais exata) classifica-se primeiro no QAP para rochas charnockíticas. Cai no campo 10 (noritos). Então vamos para as classificações para rochas gabróicas. Como praticamente temos só plagioclásio, clinopiroxênio e ortopiroxênio, usa-se o triângulo correspondente. Cai no campo dos gabronoritos, próximo ao limite com os noritos.
PETROGRAFO: Roberto Vieira Araújo
PROJETO: Geologia da Folha Sousa
BASE_CARTOGRAFICA: SB.24-Z-A - Sousa
TIPO_SECAO: Delgada
GRAU_INTEMPERISMO: Não intemperizada
TAMANHO_AMOSTRA: 30 cm
COR_RX_FRESCA: Cinza escuro
GRANULACAO_MINIMA: Fanerítica média (1,0-5,0mm)
GRANULACAO_MEDIA: Fanerítica média (1,0-5,0mm)
GRANULACAO_MAXIMA: Fanerítica média (1,0-5,0mm)
CONSISTENCIA_AMOSTRA: Friável
ROCHA: Rocha gabroide
LINK: p_cod_amostra=9838&p_cod_rocha=260757&p_cod_afloramento=251454
LOCAL_LAMINA: SUREG-RE
MINERAIS_IDENTIFICADOS: Plagioclásio(49%), Piroxênio(35%), Biotita(8%), Opaco (Microscopia)(6%), Quartzo(1%), Anfibólio(1%)
Point: [...]