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geologia/petrografia (OGCFeatureServer)


ID: 25952513
OBJECTID: 25952513
COD_AMOSTRA: 9854
COD_AFLORAMENTO: 251483
COD_ROCHA: 260812
NUM_CAMPO_AMOSTRA: VC-181
COD_LAMINA: 575
NUM_CAMPO_LAMINA: FDR-75
NOTAS: Em seção delgada observa-se uma rocha gnáissica, com textura bem orientada, e granulação média a grossa, porfiroclástica, de protólito granítico. Os félsicos constituem 90% da rocha, e constituem porfiroclastos centimétricos de plagioclásio, exibindo geminação carlsbad, às vezes (mas nem sempre) conjugados com geminação polissintética, euédricos a subédricos, tabulares, alongados segundo a direção geral da foliação gnáissica; e uma matriz granoblástica grossa, com grandes cristais de quartzo, plagioclásio e microclina. Toda a matriz félsica está "grosseiramente" alinhada na direção da foliação gnáissica (a qual é marcada fundamentalmente pelo alinhamento dos minerais máficos). Os porfiroclastos de plagioclásio, todavia, estão sofrendo um processo de microclinização, e alguns já são francamente microclinas, com marcante geminação cruzada característica (embore conservem, de forma vestigial, "sombras" da geminação polissintética característica dos plagioclásios). Os minerais máficos constituem apenas 10% da rocha (caracterizando assim este gnaisse como um leucognaisse) e são constituídos basicamente por biotita e anfibólio, e de forma acessória, opacos, em proporção irrisória ocorrem também alanita, zircão e apatita. As biotitas encontram-se ligeiramente oxidadas (liberando óxido de ferro), e algumas vezes exibindo encurvamento interno dos traços de clinagem (sugestivo de deformação sofrida pela rocha). As lamelas de biotita contém algumas inclusões de zircão e de alanita, estas inclusões às vezes são euédricas e às vezes estão circundadas por halos pleocróicos. Alguns zircões, além de euédricos (a subédricos) são zonados. Apatita ocorre de forma subarredondada (pseudo hexagonal) acompanhando os máficos. Opacos são subédricos, mas em geral com algumas faces conservadas e outras corroídas, e são provavelmente magnetitas. O anfibólio é provavelmente hornblenda (a melhor classificação é química e não óptica, sendo interessante utilizar os diagramas de leake, 1997), estando fragmentado e levemente alterado. Toda a rocha parece ter sofrido um metassomatísmo leve a incipiente, talvez por exposição ao intemperismo.
PETROGRAFO: Roberto Vieira Araújo
PROJETO: Geologia da Folha Sousa
BASE_CARTOGRAFICA: SB.24-Z-A - Sousa
TIPO_SECAO: Delgada
GRAU_INTEMPERISMO: Não intemperizada
TAMANHO_AMOSTRA: 15 cm
COR_RX_FRESCA: Cinza claro
GRANULACAO_MINIMA: Fanerítica média (1,0-5,0mm)
GRANULACAO_MEDIA: Fanerítica média (1,0-5,0mm)
GRANULACAO_MAXIMA: Fanerítica média (1,0-5,0mm)
CONSISTENCIA_AMOSTRA: Friável
PROTOLITO: Monzogranito
ROCHA: Leucogranito gnáissico
LINK: p_cod_amostra=9854&p_cod_rocha=260812&p_cod_afloramento=251483
LOCAL_LAMINA: SUREG-RE
MINERAIS_IDENTIFICADOS: Microclínio(35%), Plagioclásio(30%), Quartzo(25%), Biotita(4%), Anfibólio(4%), Opaco (Microscopia)(2%)
Point: [...]