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geologia/petrografia (OGCFeatureServer)
ID: 25951617
OBJECTID: 25951617
COD_AMOSTRA: 9910
COD_AFLORAMENTO: 251779
COD_ROCHA: 261271
NUM_CAMPO_AMOSTRA: VC-564
COD_LAMINA: 621
NUM_CAMPO_LAMINA: FDS-870
NOTAS: Em seção delgada a rocha observada assemelha-se ao mesossoma granodiorítico de um migmatito metatexítico (derivado da fusão de uma rocha metamórfico, com preservação parcial de suas estruturas pré-anatexia). Os minerais máficos contribuem com um percentual expressivo da rocha (45% do volume modal), sendo constituídos por: hornblenda (15%), biotita (15%) e titanita (05%), e de forma acessória, apatita (2%), alanita (1%), opacos (1,5%) e zircão (0,5%). Como minerais secundários, de rivados de metassomatismo incipiente experimentado pela rocha, destaca-se epidoto (05%), o qual ocorre como cristais euedrais de cor verde-claro e cores vivas de retardo óptico (2ª a 3ª ordem, verde brilhante, azul brilhante, rosa brilhante), às vezes subédricos, contendo inclusões de alanita e titanita.
Os minerais félsicos constituem cerca de 55% do volume modal da rocha, assim distribuídos: plagioclásio (30%), quartzo (20%) e microclina (05%); e não apresentam texturas ígneas ou metamórficas de fácil identificação, antes parecem ser produto de cristalização granítica após fusão parcial "in situ", ou seja, mais comum em migmatitos, rocha de difícil descrição petrográfica porque é um caso intermediário entre rochas ígneas e metamórficas. Em alguns locais da lâmina observa-se um arremêdo de textura em mosaico cristalino de grãos, porém sem os ângulos interfaciais exatos; os cristais de plagioclásio, por seu turno, exibem um amplo leque composicional, variando bastante na escala do plagioclásio. Também os cristais de plagioclásio ora ocorrem subédricos, quase euédricos; ora completamente anédricos e até mesmo intersticiais. Isto tudo distribuído caoticamente, sem uma ordem lógica seja de sequência ígnea, seja de eventos metamórficos. Os cristais de plagioclásio, além disto, mostram algumas vezes textura mirmequítica (embora rara).
Quartzo exibe extinção ondulante e formas anedrais, com tamanhos milimétricos a subcentimétricos. Microclina é escassa (~5% do volume modal da rocha). Os minerais máficos ocorrem formando concentrações irregulares (como "manchas" assimétrica), às vezes sugerindo um bandamento pretérito em sua alternância com os félsicos. Há, também, "sugestão" de estruturas não muito bem definidas (foliação pretérita, dobramento, etc... Mas necessita-se uma certa dose de imaginação e boa vontade, não é nada muito evidente.
Esta amostra VC-564 foi coletada em Pombal (PB) e classificada preliminarmente como um biotita-paragnaisse migmatitizado.
PETROGRAFO: Roberto Vieira Araújo
PROJETO: Geologia da Folha Sousa
BASE_CARTOGRAFICA: SB.24-Z-A - Sousa
TIPO_SECAO: Delgada
GRAU_INTEMPERISMO: Intemperizada
TAMANHO_AMOSTRA: 45 cm
COR_RX_FRESCA: Cinza claro
GRANULACAO_MINIMA: Fanerítica fina (<1,0mm)
GRANULACAO_MEDIA: Fanerítica fina (<1,0mm)
GRANULACAO_MAXIMA: Fanerítica fina (<1,0mm)
CONSISTENCIA_AMOSTRA: Friável
ROCHA: Migmatito
LINK: p_cod_amostra=9910&p_cod_rocha=261271&p_cod_afloramento=251779
LOCAL_LAMINA: SUREG-RE
MINERAIS_IDENTIFICADOS: Plagioclásio(30%), Quartzo(20%), Hornblenda(15%), Biotita(15%), Titanita(15%), Microclínio(5%), Epidoto(5%), Titanita(5%), Apatita(2%), Allanita(1%), Opaco (Microscopia)(1%), Zircão(1%)
Point: [...]